Somos Máquinas [THINK ABOUT IT]

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Eu sei. Eu sinceramente, honestamente, definitivamente sei como você se sente! E não falo isso como um acadêmico de psicologia e psiquiatria (que não sou), e que, na maioria das vezes, importam-se mais em dizer “sessão encerrada”, ao invés de “tudo vai melhorar”. E vai! Mas isso só se você desejar, é claro.
A dor pode se manifestar em inúmeras formas; pode ser por um corte superficial com faca. Também pode ser pela perda, não tão catastrófica, de uma pessoa amada. E ela também se manifesta quando perdemos algo, ou alguém, que dava sentido às nossas vidas. E é particularmente dela que iremos falar. Às vezes com um grande motivo, em outras nem tanto e tudo o que realmente precisamos neste momento é de um abraço apertado, culminando numa doze de autoestima. Nosso vigor está quase inexistente, nossas metas e sonhos não têm mais sentido, nosso mundo parece desmoronar e o isolamento, infelizmente, é inevitável. Não é fácil e todos em nossa volta parecem dispostos a nos ajudar, entretanto, não conseguimos estender a mão e finalmente receber o ‘bote’ para sair desse mar gelado. E não, não é por nossa culpa!


Eu não sou psicólogo e muito menos psiquiatra. Sou um estudante de Publicidade e Propaganda que aprendeu, da pior maneira, que a última opção na realidade não é a última. Parece ser o fim do mundo, não é? Parece que só isso vai finalmente acabar com a sua dor, concorda? Mas não vai! Olho todos os dias para meus pulsos, e, definitivamente, comparo essas marcas permanentes à todas as minhas conquistas e abro um grande sorriso, só por ter conseguido resistir. Então, meus caros leitores, só tenho uma coisa a dizer: Não desistam! Precisam demonstrar algo? Demonstrem. Precisam chorar e desabafar? Corram até a pessoa mais próxima e desabafem. 
Nós somos uma máquina, a máquina humana; e nossas engrenagens precisam de ‘lubrificação’ para funcionar. Lubrificação essa chamada AMOR PRÓPRIO!  

Cerqueira, Hugo. 2017




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