Eu sei. Eu
sinceramente, honestamente, definitivamente sei como você se sente!
E não falo isso como um acadêmico de psicologia e psiquiatria (que
não sou), e que, na maioria das vezes, importam-se mais em dizer
“sessão encerrada”, ao invés de “tudo vai melhorar”. E vai!
Mas isso só se você desejar, é claro.
A dor pode se
manifestar em inúmeras formas; pode ser por um corte superficial com
faca. Também pode ser pela perda, não tão catastrófica,
de uma pessoa amada. E
ela também se manifesta quando perdemos algo, ou alguém, que dava
sentido às nossas vidas. E é
particularmente dela que iremos falar. Às vezes com um grande
motivo, em outras nem tanto e tudo o que realmente precisamos neste
momento é de um abraço apertado, culminando numa doze de
autoestima. Nosso vigor está quase inexistente, nossas metas e
sonhos não têm mais sentido, nosso mundo parece desmoronar e o
isolamento, infelizmente, é inevitável. Não é fácil e todos em
nossa volta parecem dispostos a nos ajudar, entretanto, não
conseguimos estender a mão e finalmente receber o ‘bote’ para
sair desse mar gelado. E não, não é por nossa culpa!
Eu não sou psicólogo
e muito menos psiquiatra. Sou um estudante de Publicidade e
Propaganda que aprendeu, da pior maneira, que a última opção na realidade não é a última.
Parece ser o fim do mundo, não é? Parece que só isso vai
finalmente acabar com a sua dor, concorda? Mas não vai! Olho todos
os dias para meus pulsos, e, definitivamente, comparo essas marcas
permanentes à todas as minhas conquistas e abro um grande sorriso, só por ter conseguido resistir.
Então, meus caros leitores, só tenho uma coisa a dizer: Não
desistam! Precisam demonstrar algo? Demonstrem. Precisam chorar e
desabafar? Corram até a pessoa mais próxima e desabafem.
Nós somos
uma máquina, a máquina humana; e nossas engrenagens precisam de
‘lubrificação’ para funcionar. Lubrificação essa chamada AMOR
PRÓPRIO!
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